top of page
66.png

Jnâna Yoga

Quarta 15h - 16:30h

Te convidamos para participar das aulas de Jnâna Yoga no espaço Ser Consciente - Samadhi.


Nas quartas feiras de 15 a 16:30h.

Apoiamos a prática nos Upanishad.

Professor: Carpo Hernán.

Preço: Essas aulas acontecerão na modalidade de "Contribuição Consciente", onde cada participante define o valor.


JNÂNA YOGA - A VISÃO DO OLHO DA SABEDORIA.

A palavra jnâna significa "conhecimento", "intuição" ou "sabedoria", e no contexto espiritual significa especificamente aquilo que os gregos chamavam de gnosis, um tipo
especial de conhecimento ou intuição libertadora. Com efeito, os termos jnâna e gnosis têm em comum, sob o ponto de vista etimológico, a raiz indo-européia gno, que significa "conhecer" ou co-gnoscere.


O Jnâna Yoga praticamente não se distingue do caminho espiritual do Vedânta, a tradição hindu do não-dualismo.


É o caminho de realização do Si Mesmo através do exercício da compreensão gnóstica, ou, melhor dizendo, é a sabedoria associada ao discernimento entre o Real e o irreal, ou entre o Real e o ilusório.

O caminho do Jnâna Yoga enumera quatro meios (sâdhana) principais para a emancipação:

I. Discernimento (viveka) entre o permanente e o transitório; isto é, a prática constante de ver o mundo tal como ele é - uma esfera finita e mutável que, mesmo na melhor das hipóteses, não deve ser confundida jamais com a Bem Aventurança transcendente.

II. Renúncia (virâga) ao gozo do fruto (phala) das ações; é este o elevado ideal do Karma-Yoga, que exorta seus praticantes a dedicar-se a boas obras sem esperar por elas nenhuma recom pensa.

III. O desejo de libertação (mumukshutva); isto é, o cultivo da aspiração espiritual. No Budismo Mahayana, o desejo de libertação é cultivado em vista do benefício de todos os outros seres e é conhecido pelo nome de "mente da iluminação" (bodhi-citta).

IV. As "seis perfeições" (shat-sampatti), são:


1. Tranquilidade (shama), ou a arte de permanecer calmo mesmo diante das adversidades.

2. Controle dos sentidos (dama), que estão sempre à procura de novos estímulos.

3. "Interrupção” (uparati), o abster-se de ações que não dizem respeito nem à conservação do corpo nem à busca da iluminação.

4. Resignação (titikshâ), entendida especificamente como a capacidade estóica de não se deixar abalar pelo jogo dos opostos (dvandva) na Natureza, como o calor e o frio, o prazer e a dor, os elogios e as recriminações.

5. Concentração mental (samâdhâna), a disciplina de manter a mente voltada para um só objeto em todas as situações, mas especificamente durante os períodos de instrução formal.

6. Fé (shraddhâ), uma aceitação "cardíaca", profundamente inspirada, da Realidade sagrada e transcendente. A fé, que é elemento fundamental de todas as formas de espiritualidade, não deve ser confundida com a simples crença, que só opera no nível da mente.

Jnâna Yoga: Aulas

©2022 por Ser Consciente Samadhi

bottom of page